segunda-feira, 26 de julho de 2010

Alimentação na 3º idade








Envelhecimento:
O envelhecimento representa as perdas na função normal que ocorrem após a maturação sexual e continuam até a longevidade máxima (Hayfick, 1997). No entanto, envelhecimento não é sinônimo de incapacidade, dependência e morte. Incapacidade, dependência e morte decorrem de doenças (Y Moriguchi, 2001).

Metabolismo:
Com o passar dos anos, o nosso metabolismo desacelera. Acredita-se que haja um declínio de 3 a 4% a cada década de vida após os 40 anos para homens e após os 50 anos para mulheres. Com o passar dos anos, nossa composição corporal também muda. Passamos a ter mais massa gorda (gordura) do que massa magra (músculos). A massa magra é responsável pelo maior gasto de energia no organismo.

O envelhecimento é acompanhado de um declínio das funções orgânicas. As mudanças no paladar e olfato geralmente se manifestam por menor sensação de sabor e pela diminuição das terminações nervosas destes sentidos. Os problemas orais como a falta ou enfraquecimento dos dentes também influencia na ingestão alimentar.

Para o idoso se alimentar melhor é necessário que ele tenha um ambiente agradável para fazer as refeições. Os alimentos devem ser servidos de maneira atrativa. As cores, as texturas e os condimentos devem ser trocados constantemente. Também é importante que o idoso tenha companhia na hora de se alimentar, pois isso o estimula a comer mais alimentos.

No geral, a alimentação do idoso deve ser a mais variada possível, para lhe garantir o aporte adequado de todas as vitaminas e minerais, muito importantes por combater os radicais livres e atenuarem alguns processos de envelhecimento.

O idoso deve manter um peso saudável para evitar riscos de desenvolver pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de câncer. Ter uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol reduz os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. O idoso deve ingerir açúcar e doces com moderação, pois são ricos em calorias e pobre em nutrientes. O consumo de sal deve ser moderado, para diminuir as chances de desenvolver hipertensão. O idoso também deve tomar bastante água para evitar a desidratação. O consumo de alimentos ricos em fibras deve ser aumentado, pois, com o avanço da idade há uma diminuição da motilidade intestinal e é comum os iodos apresentarem constipação.

Para manter a saúde, também é importante que o idoso pratique atividade física (com supervisão de um Educador Físico). O exercício aumenta a força dos músculos cardiovasculares e respiratórios, altera positivamente a composição corporal e os níveis de lipoproteínas no sangue. Alterações metabólicas, como o aumento do glicogênio muscular, uma maior sensibilidade dos tecidos a ação da insulina e uma melhora da habilidade de metabolizar a glicose do sangue, são outros benefícios da pratica de atividade física por idosos.










E hoje, 26 de julho, é dia dos Avós!! Parabéns a todos!! E lembrem-se: cuidar da alimentação traz benefícios em todas as fases da vida!

sábado, 24 de julho de 2010

Foi indicado!

Este modesto blog foi indicado para ser visitado pelo Blog Culturifique.

Olhem só a postagem no link abaixo:

http://culturifique.blogspot.com/

Legal né?


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Super Size Me


Hoje vim aqui recomendar a vocês um filme. Filme? O blog não é sobre Nutrição? Sim! Por isso vim recomendar que assistam o documentário Super Size Me “A dieta do palhaço”. Este documentário já tem um tempinho, mas só agora pude olhar. E vale a pena.

É sobre um americano que resolveu fazer 3 refeições diárias por 30 dias no McDonald’s. Resultado? Aumento de peso, elevação do colesterol, da glicemia, piora na saúde geral.
Obviamente ninguém come tanto lanche assim, mas o documentário é super válido para nos mostrar os malefícios que uma má alimentação causam a nossa saúde.

Procurando no Youtube por Super Size Me facilmente você acha os vídeos. Vale a pena!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Oito motivos para procurar um Nutricionista

Uma alimentação favorece o treino, blinda a saúde e traz bem-estar.

1. De olho na saúde:
Um prato de comida balanceado, rico em nutrientes, com uma variação de carboidratos, proteínas e minerais, é capaz de diminuir o risco de infartos, de doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão, e até proteger contra o câncer. "O nutricionista atua diretamente com a medicina preventiva através da alimentação. Se as pessoas tivessem o hábito e a preocupação de procurar um desses especialistas para montar um cardápio saudável, teríamos uma expectativa de vida cada vez maior", explica a nutricionista Ana Paula Mendonça, da clínica Genesis, de São Paulo.

2. Criança que come bem:
Já pensou em levar seu filhote para uma consulta? Um nutricionista pode contribuir diretamente com o desenvolvimento do seu pequeno. "Todas as fases da vida têm suas particularidades nutricionais que devem ser priorizadas, e na infância isso é muito forte", diz a especialista. As necessidades de cálcio (que ajudam no desenvolvimento dos ossos e dos dentes), e o ferro (fundamental no combate da anemia) aliados a um bom cardápio, recheado de muitos nutrientes e minerais e sem excessos de gordura e açúcar, pode fazer toda a diferença quando o assunto é crescimento saudável.


3. De bem com a balança:
Se o excesso de peso é o problema, o tratamento com um nutricionista pode eliminar a gordura extra e ensinar você a comer direito, ou seja, os quilos não voltam mais. "Os maus hábitos alimentares geram milhões de pessoas com excesso de peso em limites perigosos e são a maior ameaça a saúde pública mundial. A obesidade é considerada a doença do milênio, constituindo a principal casa de mortes evitáveis no mundo", alerta Ana Paula Mendonça. "O nutricionista é o profissional capacitado para fazer uma avaliação individualizada e recomendar a dieta ideal para cada caso, além de colaborar para sanar o problema da obesidade", ressalta.

4. Gravidez saudável:
De acordo com a nutricionista Amanda Epifânio Pereira, especialista em nutrição e doenças crônicas do Hospital Israelita Albert Eistein, uma gravidez segura pede visitas a um nutricionista. "Algumas fases da vida necessitam de orientação específica, como na gestação. O estado nutricional materno pode interferir no crescimento e desenvolvimento do feto. A adequação de nutrientes e o ganho de peso adequado são fundamentais para uma evolução positiva da gestação, evitando o surgimento de doenças, como a obesidade, a diabetes gestacional e até problemas como a má formação do feto", explica a especialista.

5. Energia a mil:
Está se sentindo cansado ou sem pique para realizar as atividades do dia a dia? Dê uma boa olhada na geladeira, nos armários da cozinha e, por fim, no seu prato de comida. Uma simples garfada carrega a resposta para o desânimo. "Através do equilíbrio da alimentação, o paciente torna-se uma pessoa mais produtiva no trabalho, com mais disposição para executar as tarefas cotidianas. A autoestima também melhora a partir do alcance do peso desejado. Isso acontece por que suprimos a falta de determinados nutrientes, que deixam uma pessoa abatida", diz.

6. Atividades físicas:
Outro beneficio das técnicas de nutrição estão totalmente relacionadas à prática de atividades físicas. De acordo com Amanda Epifânio, o corpo colhe mais resultados quando há uma alimentação equilibrada em nutrientes e minerais e direcionada para cada pessoa. "Praticantes de atividades físicas ou atletas conseguem atingir um melhor desempenho e condicionamento físico quando recebem orientação nutricional", explica. "Cada modalidade esportiva requer um programa individualizado, com o objetivo de suprir as necessidades calóricas e de nutrientes, visando sempre desempenho físico e manutenção da saúde", ressalta a especialista.

7. Prazer em comer bem:
Está com medo que sua alimentação fique restrita a um grupo de alimentos sem graça depois da visita a uma nutri? "Uma nutricionista não proíbe nenhum alimento. O que fazemos é indicar refeições saudáveis e que combinem com o perfil de cada paciente. Servimos como auxílio para as pessoas que desejam mudar seu comportamento alimentar e a visão que tem da comida. Tudo isso com o objetivo de tornar a alimentação um hábito saudável e prazeroso", explica Ana Paula Mendonça.

8. Terceira-idade tranquila:
De acordo com Ana Paula Mendonça, a terceira-idade pode aproveitar ainda mais os benefícios de uma boa nutrição para melhorar a qualidade de vida. "O idoso apresenta um quadro nutricional particular, e isso varia de acordo com a necessidade de cada um, que envolve não apenas hábitos, mas também peculiaridades orgânicas decorrentes do envelhecimento, o organismo pode apresentar, por exemplo, grande necessidade de ferro ou de cálcio. O estado nutricional está intimamente ligado a sua sobrevida", ressalta.

Fonte: CRN-2

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O copinho das crianças durante as refeições


Excesso de líquidos durante as refeições, especialmente os gasosos e açucarados, atrapalham o processo digestivo e a absorção de nutrientes.


Não é incomum que a criançada adquira o hábito de beber durante as refeições - afinal, muitas vezes, esse é o comportamento dos adultos da família. Em princípio, não existe problema nisso, desde que a bebida não substitua o prato principal nem seja consumida em excesso, especialmente as gasosas ou muito açucaradas.

Recomenda -se que seja oferecido ao pequeno, no máximo, um copo de 200 ml de suco natural ou água sem gás. Quantidades superiores diluem muito as enzimas e o suco gástrico e podem dificultar a digestão.

É importante salientar a qualidade do que é ingerido: os sucos de frutas são os mais indicados porque são ricos em vitaminas e sais minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

Além disso, muitas destas substâncias colaboram para a melhora da absorção de outros nutrientes provenientes do arroz, do feijão, das carnes, dos grãos, dos laticínios. Por isso é preciso variar a seleção das frutas diariamente. Isso é importante para a criança ingerir vitaminas variadas e habituar o paladar a novos sabores e texturas.

Mas é preciso ter cuidado com o suco muito concentrado ou que tenha excesso de açúcar, pois são muito calóricos e dificultam a digestão, além de deixar um "peso" no estômago devido à fermentação.

Também devem ser evitados os produtos gasosos (água gaseificada, água com sabor e refrigerantes), pois eles aumentam o volume do estômago e, conseqüentemente, dificultam a digestão e atrapalham a absorção dos nutrientes.

Isso não significa, porém, que a criança não possa tomar refrigerante nas refeições de vez em quando. O problema é o excesso e o hábito diário. Portanto, equilíbrio e moderação são as palavras-chave!

Além disso, se a criança bebe somente o suco e depois não quer saber de arroz, feijão, salada e carne, a dica é cortar o líquido antes e durante as refeições.

Fonte: Nestlé

domingo, 18 de julho de 2010

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Endometriose




















O que é?
Endometriose é uma das doenças mais comuns da mulher moderna na idade reprodutiva, e consiste na presença de endométrio (camada interna do útero) em locais fora do útero. Até 10% das mulheres em todo o mundo apresentam essa doença.

As manifestações mais comuns são dor e/ ou infertilidade. O quadro varia bastante, dependendo do grau da endometriose e dos órgãos envolvidos. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% tem dor e infertilidade e 20% apenas infertilidade.

A dor da endometriose pode ser de vários tipos: cólica menstrual intensa, dor abdominal na relação sexual, e cólica intestinal nas menstruações. Menstruação irregular, dor ao urinar, sangramento na urina e sintomas respiratórios também podem estar associados.

O diagnóstico é feito através da história clínica, exame ginecológico, ecografia e exames laboratoriais. A certeza, porém, só vem através da biopsia, feita por cirurgia ou, preferivelmente, laparoscopia (procedimento com instrumentos cirúrgicos introduzidos através de pequenos orifícios no abdômen, manipulados com auxilio de instrumentos de ótica e/ ou vídeo). Nem sempre é necessário o manejo cirúrgico para instituir o tratamento. Pode haver evidência clínica suficiente para iniciar tratamentos mesmo sem laparoscopia.


Qual o melhor tratamento?

Após a avaliação cuidadosa de cada caso, o médico e a paciente vão definir juntos qual a melhor opção. Basicamente, há dois tipos de tratamentos: para mulheres que desejam engravidar e para as que não desejam. Os sintomas e o desejo de engravidar determinam a terapia mais adequada. Os principais objetivos do tratamento são:
a) controlar a dor;
b) preservar ou restaurar a fertilidade e
c) retardar a progressão da doença e a recorrência.

Os tratamentos incluem: observação, em pacientes assintomáticos e que não desejam gestar, analgésicos para dor moderada; interrupção dos ciclos menstruais com anticoncepcional hormonal contínuo; progesterona de uso diário; medicamentos que inibem o funcionamento dos ovários e cirurgia, que visa destruir o tecido endometrial, remover as lesões e restaurar a anatomia pélvica tanto quanto possível. Mais recentemente, tem se usado DIU (dispositivo Intra- Uterino) medicado com levonorgestrel para pacientes selecionados, com bons resultados. A remoção das lesões por laparoscopia aumenta as chances de gestação em mulheres inférteis.

É fundamental que as pacientes mantenham o acompanhamento médico continuado. Sabe-se que pacientes que abandonam o tratamento têm piora significativa dos sintomas.

Como se previne?

Não há prevenção, mas mulheres que usam anticoncepcionais orais têm menor incidência da doença.

Papel da dieta:
Como a constipação é prejudicial, é útil ingerir alimentos com fibras e cereais diversos. A ingestão de proteínas é importante para o sistema imunológico e diversas outras funções, mas certas carnes contêm hormônios femininos como estradiol, que pioram a endometriose. Deve-se também evitar o ganho de peso, que faz piorar a dor pélvica. Também, a gordura em excesso produz hormônios femininos, como estrógeno. A supervisão por profissional Nutricionista torna o tratamento mais efetivo.


Fonte: Dra. Mônica Petter Schneider. Jornal da Saúde. 1º edição.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Alimentação no Inverno













Essa semana promete ser a mais fria do ano em várias regiões do Brasil, especialmente na Região Sul. Neste momento (11hs 16min) está 7,4ºC em Porto Alegre.
Com o frio, a fome e o desejo de consumir alimentos mais calóricos aumenta. Mas, como passar por esta estação sem ganhar uns quilos extras?

É comum se pensar que, com a chegada do inverno, torne-se necessário um consumo maior de alimentos, devido às necessidades aumentadas de energia para compensar a redução da temperatura. Ou seja, mais calorias para manter a temperatura corporal.

É natural ter aumento do apetite nos dias frios, como consequência da necessidade do organismo em produzir mais calor.

Porém, é importante ter cuidado nos “exageros” típicos do inverno.

Chocolate


Um exemplo disso é o maior consumo de chocolate no inverno, o que pode ser perigoso para algumas pessoas. O chocolate é rico em gorduras saturadas (as mais perigosas para o coração), devido à adição de leite e/ ou manteiga, o que pode aumentar os níveis de colesterol quando consumido em excesso.

Bebidas

O consumo aumentado de bebidas alcoólicas nos dias frios também pode ser prejudicial, se não for controlado.

As bebidas alcoólicas são fontes de calorias vazias para o organismo, ou seja, fornecem apenas calorias e nenhum nutriente. Um consumo indiscriminado de álcool pode representar um consumo exagerado de calorias e, consequentemente, levar a ganho de peso.

Vale lembrar que toda caloria consumida poderá ser armazenada no organismo na forma de gordura, caso não seja gasta de alguma forma (por exemplo, pela prática de atividade física).

Sopas

O inverno é o momento ideal para se abusar das sopas ou cremes preparados com vegetais e grãos (ervilha, lentilha, feijão, grão de bico, aveia, trigo para quibe, etc).


Sopas de legumes com grãos são uma excelente opção de jantar para as noites frias, acompanhando-as com torradas e queijo branco. Carnes magras podem ser acrescentadas a essas sopas, o que faz aumentar o valor nutritivo.

Chás
Aumente o consumo de chás, como chá verde e hortelã. Se não adoçados, esta bebida não possui calorias e por ser bem quentinha, auxilia na elevação da temperauta corporal, diminuindo a sensação de frio.

É importante cuidar da alimentação durante o inverno e não exagerar no consumo de massas, doces, bebidas para compensar o apetite aumentado.

Uma boa seleção de alimentos pode suprir as necessidades aumentadas de calorias sem levar a um aumento do peso corporal.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Diabetes










Uma epidemia de Diabetes Mellitus (DM) está em curso. Em 1985 estimava-se que existissem 30 milhões de adultos com DM no mundo; esse número cresceu para 135 milhões em 1995, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar a 300 milhões em 2030.

O número de indivíduos diabéticos está aumentando devido ao crescimento e ao envelhecimento populacional, à maior urbanização, à crescente prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como a maior sobrevida do paciente com DM.

O DM não é uma única doença, mas sim, um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia. Essa hiperglicemia é o resultado de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambos.

Existem quatro tipos de DM: DM tipo 1, DM tipo 2, outros tipos específicos e DM gestacional.

Diabetes Mellitus tipo I:
É a forma presente de DM em 5 a 10% dos casos. É caracterizado por uma deficiência de insulina, causada por um ataque auto-imune às células beta do pâncreas, devido a um estímulo ambiental, como uma infecção viral e um determinante genético, que permite que as células beta do pâncreas sejam reconhecidas como "estranhas" pelo organismo. Neste caso, o pâncreas falha em responder adequadamente a ingestão de glicose e a terapia com insulina se faz necessária. É comum o paciente apresentar os seguintes sintomas: poliúria (micção frequente), polidipsia (sede excessiva) e polifagia (fome excessiva).

Diabetes Mellitus tipo II:
É a forma mais presente de diabetes, caracterizando-se por defeitos na ação e na secreção de insulina. Em geral, ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se manifesta, porém pode haver predomínio de um deles. A maioria dos pacientes com essa forma de DM apresenta sobrepeso ou obesidade.O DM2 pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente é diagnosticado após os 40 anos.

Resistência à insulina é a capacidade diminuída dos tecidos alvo (fígado, tecido adiposo e músculo) de responderem às concentrações circulantes normais de insulina.
A obesidade é a causa mais comum de resistência à insulina, tendendo a aumentar com o ganho de peso e a diminuir com a perda de peso.

Tratamento nutricional:
A orientação nutricional e o estabelecimento de dieta para o controle do DM associados a mudanças no estilo de vida, incluindo a atividade física, são considerados terapias de primeira escolha. Está comprovado que esta associação provoca uma melhora na sensibilidade à insulina, diminui os níveis plasmáticos de glicose e reduz de forma expressiva a circunferência abdominal e a gordura visceral.

O plano alimentar deve ser fracionado em 6 refeições, sendo três principais e três lanches. Quanto à forma de preparo dos alimentos, preferir os grelhados, assados, cozidos no vapor, ou até mesmo crus.

Hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas, devem ser consumidos dentro do contexto de uma alimentação saudável. O açúcar de mesa ou produtos contendo açúcar podem eventualmente ser ingeridos pelo paciente com DM, mas com a quantidade indica por Nutricionista.

Fonte: Diretriz Brasileira de Diabetes - Sociedade Brasileira de Diabetes, 2006

terça-feira, 6 de julho de 2010

O café da manhã dos pequenos.



















A primeira refeição do dia é fundamental para repor as energias e contribuir nos processos de desenvolvimento e de aprendizagem da criança.


O café da manhã é uma das principais refeições do dia - ao lado do almoço e do jantar. Ele é importante para pessoas de todas as idades. Mesmo assim, muitos pais não dão atenção necessária à primeira refeição do dia, permitindo que a criança deixe de realizá-la.

Infelizmente, esse mau hábito alimentar pode trazer prejuízos ao organismo em desenvolvimento das crianças e até comprometer seu processo de aprendizado.

Ao acordar, a criança já está em um longo período de jejum, que varia de oito a doze horas. Pela manhã, o organismo já está usando as reservas corporais para a produção de energia e precisa de mais combustível. Como na infância o crescimento acontece de forma acelerada, as crianças precisam de muita energia para se desenvolver de maneira saudável.

Uma boa dica é colocar no cardápio do café da manhã uma porção de leite ou de seus derivados (queijos e iogurtes), frutas, sucos, cereais, pão ou torrada.

Caso a criança reclame que não tem fome pela manhã, o recomendado é mudar o horário da última refeição do dia anterior. O jantar e o lanchinho noturno não devem acontecer muito tarde para não atrapalhar o café da manhã da criança.

Comer para aprender

Uma das conseqüências de a criança ir para a escola de barriga vazia ou mal alimentada é o comprometimento do seu processo de aprendizado. Além disso, a exclusão do desjejum prejudica as outras refeições do dia.

Quem não come quando se levanta da cama sente muita fome no meio da manhã e acaba devorando em excesso alimentos muito calóricos ou guloseimas em geral.

Resultado: na hora do almoço, a criança não vai querer comer, pois estará sem fome. Então comerá muito no lanche e desprezará o jantar, criando assim um círculo vicioso ao longo do dia, no qual ela comerá alimentos inadequados e em horários inapropriados.

É sempre bom lembrar que a indisciplina alimentar e o desrespeito aos horários das refeições representam grandes fatores de risco para a obesidade. Por isso é tão importante que os pais incentivem desde cedo o hábito de fazer todas as refeições, em determinados horários.

A recusa em comer acontece mais freqüentemente entre os 4 e 6 anos de idade e acaba desestimulando muitos pais. A recomendação é que eles não desistam, mas também tomem cuidado para não transformar este momento em estresse familiar. Uma dica é oferecer à criança os alimentos que ela mais gosta, mas sempre variando o cardápio com novas opções de vitaminas e cereais.

Fonte: site da Nestlé

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Gorduras e a saúde do coração

















Gordura saturada, insaturada, trans, ômega 3, ômega 6. Você sabe quais podem fazer bem ao coração e quais prejudicam a saúde cardiovascular? Saiba mais agora!

As gorduras polinsaturadas ômega -3 e ômega -6 e a gordura monoiinsatuarada são tipos de gorduras que, quando consumidas com parcimônia, protegem o coração contra doenças cardiovasculares.

- Ômega -3: de origem vegetal, é encontrada naturalmente nas nozes, semente de linhaça, soja, canola e óleos vegetais produzidos a partir dessas sementes. A forma mais complexa de ômega -3 é encontrada em peixes como o salmão. Ambas as fontes de ômega - 3 - vegetal e animal - oferecem benefícios à saúde cardiovascular.

- Ômega -6: reduz os níveis de colesterol e pode ser principalmente encontrado nas nozes, amendoim, sementes de girassol, semente de gergelim, milho e óleos vegetais produzidos a partir dessas sementes.

- Gorduras monoinsaturadas:
encontradas nas azeitonas, óleo de oliva, abacate e oleaginosas como amêndoas, pistache e amendoim.Elas auxiliam na redução do colesterol ao substituir as gorduras "ruins" da dieta.

A gordura saturada e a gordura trans são consideradas gorduras ruins, pois aumentam os níveis de colesterol total e LDL –colesterol da dieta:

- Gorduras saturadas: manteiga, gordura das carnes, banha de porco, carnes processadas, como salsichas e hambúrgueres, laticínios integrais, queijos, tortas e bolos são as principais fontes de gordura saturada. Não é necessário retirar completamente esses alimentos da alimentação, mas deve-se optar por alimentos com menos gordura saturada, ou ainda consumi-los com menor frequencia. O consumo de gordura saturada em excesso eleva os níveis de colesterol total e LDL -colesterol, aumentando o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

- Gordura trans:
as gorduras trans são formadas durante a hidrogenação parcial das gorduras insaturadas, que geralmente são líquidas a temperatura ambiente, para deixá-las mais sólidas. As gorduras trans são frequentemente utilizadas em produtos como bolos, tortas e biscoitos. O excesso de gordura trans é prejudicial à saúde cardiovascular porque além de aumentar os níveis de colesterol total e LDL -colesterol, diminuem os níveis de HDL -colesterol.

Leia o rótulo dos alimentos:

A gordura e os óleos utilizados para cozinhar e adicionar aos alimentos podem ser facilmente percebidas, no entanto, 3/4 da gordura que consumimos está presente nos alimentos como bolos, biscoitos, salgadinhos e carnes processadas, onde a gordura não está visível. Leia o rótulo dos alimentos para saber a quantidade de gordura do alimento.