domingo, 31 de julho de 2011

Segundo IBGE, famílias de baixa renda têm melhor qualidade nutricional

A parcela mais pobre da população brasileira é a que mantém uma dieta mais saudável, considerando os itens presentes na mesa dessas pessoas diariamente. De acordo com a análise de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (28), além de comer mais arroz e feijão do que as outras classes, as pessoas com renda de até R$ 296 comem o dobro de batata-doce e a metade de batata frita que os brasileiros com renda superior a R$ 1.089.

“Como [as pessoas de menor renda] não têm disponibilidade para comprar tanto, têm uma alimentação mais básica. E a alimentação mais básica tem melhor qualidade nutricional. Mas a diferença entre o consumo dos melhores e piores alimentos é muito pequena. Todo mundo consome os dois tipos de coisa”, avaliou André Martins, pesquisador da POF/ IBGE.

A análise mostrou que as pessoas com menor renda foram as que revelaram um consumo maior de peixe fresco e salgado e carne salgada. Essa parcela de brasileiros também se destaca por consumir menos doces, refrigerantes, pizzas e salgados fritos e assados. Refrigerante diet é um item praticamente inexistente na mesa dos mais pobres.

Se, por um lado, o consumo de refrigerante aumenta à medida que a renda melhora, os mais ricos são os que mais consomem frutas, verduras, leite desnatado e derivados do leite.

O levantamento do IBGE mostra que quanto mais alta a renda, maior é o número de pessoas que fazem pelo menos uma refeição fora de casa por dia. “Os dois consomem coisas erradas [mais pobres e mais ricos]. Entra a disponibilidade de rendimento, e a pessoa começa a comprar biscoito recheado, batata industrializada, já começa a consumir mais fora de casa e come pizza, toma refrigerante. Na classe de rendimento mais alta é absurdo o consumo de refrigerante”, disse o pesquisador.

Essa mesma comparação pode ser feita entre a população urbana e rural. A análise do consumo alimentar mostrou que as médias diárias de consumo per capita de itens como arroz, feijão, batata-doce, mandioca, farinha de mandioca, manga, tangerina, peixes e carnes foi muito maior na zona rural. Na área urbana os entrevistados revelaram um consumo maior de alimentos prontos ou processados, como pão de sal, biscoitos recheados, iogurtes, vitaminas, sanduíches, salgados, pizzas, refrigerantes, sucos e cervejas.

Fonte: Consea

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Alfarroba – alternativa ao chocolate convencional

Tem cara de chocolate, gosto de chocolate, mas não é chocolate.

A alfarroba, ou carob em inglês, é o fruto da alfarrobeira, uma árvore selvagem, nativa da costa do Mediterrâneo. O nome "alfarroba" deriva do vocábulo árabe al kharoubah.
A alfarroba é uma vagem comestível, semelhante ao feijão, de cor marrom escuro e sabor adocicado. A vagem após a trituração e torrefação, resulta numa farinha, utilizada como substituta do cacau e com amplas vantagens.














Por ser naturalmente doce, dispensa a adição de açúcar na fabricação dos seus produtos. Tem apenas 0,7% de gordura, é fonte de cálcio, potássio, fósforo e vitaminas E, B6 e B12. Além de ser rica em fibras e não conter cafeína. Seu sabor é similar ao do chocolate amargo. Ótima opção para a toda a população, mas em especial aos celíacos, pessoas com intolerância à lactose e se for sem adição de açúcar, para diabéticos.















Referência: site: http://carobhouse.com

Realmente os produtos feitos com Alfarroba não deixam em nada a desejar ao chocolate convencional. Uma ótima alternativa para aqueles que não podem consumir o chocolate tradicional ou simplesmente procuram uma novidade saudável no mercado.