Hoje, 11 de outubro, é o Dia Mundial de Combate à Obesidade.
Quantos quilos você está pesando hoje? Vem aumentando de peso ano após ano? Já parou para pensar se você não está se encaminhando para a obesidade?
Obesidade não é só uma pior estética, é toda uma má qualidade de vida. Dificuldade para dormir, maior risco de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, dislipidemias. Maior risco de alguns tipos de câncer, doenças cardíacas, etc.
Evite ficar obeso, pois sim, isso você pode evitar, basta tomar uma iniciativa para mudar seu estilo de vida. Pensem nisso!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Obesidade: um problema de Saúde Pública no Brasil
O excesso de peso é atualmente o principal problema nutricional da população brasileira. De maneira geral, a obesidade pode ser encarada como um desequilíbrio entre a quantidade de energia ingerida e a energia gasta, ou seja, o balanço energético positivo. A obesidade é uma das principais causas de doenças e agravos, como o diabetes, dislipidemias, hipertensão, doença coronariana, infarto do miocárdio e algumas formas de câncer.
A prevalência de obesidade aumentou de forma considerável nas últimas décadas: em 1974, 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres apresentavam obesidade, e, atualmente, 14,8% dos adultos são obesos, 12,4% entre os homens e 16,9% entre mulheres (POF 2008/2009). A prevalência de excesso de peso entre adultos do sexo masculino é de 50,1% e de 48% entre as mulheres. Essa mesma pesquisa mostrou que 33,5% das crianças em idade escolar apresentam excesso de peso.
As causas sociais de saúde são fatores políticos, sociais, econômicos, culturais, étnico – raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam na ocorrência da obesidade na população e em seus fatores determinantes. A tendência de substituição de alimentos básicos tradicionais da dieta brasileira por alimentos processados e bebidas ricas em açúcar e gordura e o baixo consumo de frutas, verduras e legumes, combinados com a baixa frequência de atividade física, tanto laboral quanto no lazer, são apontados como determinantes do aumento na prevalência de obesidade.
No rol de ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para prevenção e controle da obesidade estão: ações de promoção da alimentação saudável e atividade física no âmbito da Atenção Básica (Guias Alimentares, Rede Amamenta Brasil, Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável, Academias de Saúde); ações nas escolas (Programa Saúde na Escola, Portaria Interministerial MS/ MEC nº 1.010/ 2006 para promoção da alimentação saudável no ambiente escolar), vigilância alimentar e nutricional e apoio à realização de inquéritos nacionais que retratam a condição e a tendência de saúde e nutrição da população brasileira.
Os desafios para o desenvolvimento de uma resposta efetiva para a prevenção e o controle da obesidade configuram-se na integração de ações, no âmbito intersetorial, que possam abranger os determinantes sociais da alimentação e saúde e produzir mudanças estruturais que impactem nas práticas alimentares e no estilo de vida da população.
FONTE: Revista do Conselho Federal de Nutricionistas nº34 – 2011. pág. 11
A prevalência de obesidade aumentou de forma considerável nas últimas décadas: em 1974, 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres apresentavam obesidade, e, atualmente, 14,8% dos adultos são obesos, 12,4% entre os homens e 16,9% entre mulheres (POF 2008/2009). A prevalência de excesso de peso entre adultos do sexo masculino é de 50,1% e de 48% entre as mulheres. Essa mesma pesquisa mostrou que 33,5% das crianças em idade escolar apresentam excesso de peso.
As causas sociais de saúde são fatores políticos, sociais, econômicos, culturais, étnico – raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam na ocorrência da obesidade na população e em seus fatores determinantes. A tendência de substituição de alimentos básicos tradicionais da dieta brasileira por alimentos processados e bebidas ricas em açúcar e gordura e o baixo consumo de frutas, verduras e legumes, combinados com a baixa frequência de atividade física, tanto laboral quanto no lazer, são apontados como determinantes do aumento na prevalência de obesidade.
No rol de ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para prevenção e controle da obesidade estão: ações de promoção da alimentação saudável e atividade física no âmbito da Atenção Básica (Guias Alimentares, Rede Amamenta Brasil, Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável, Academias de Saúde); ações nas escolas (Programa Saúde na Escola, Portaria Interministerial MS/ MEC nº 1.010/ 2006 para promoção da alimentação saudável no ambiente escolar), vigilância alimentar e nutricional e apoio à realização de inquéritos nacionais que retratam a condição e a tendência de saúde e nutrição da população brasileira.
Os desafios para o desenvolvimento de uma resposta efetiva para a prevenção e o controle da obesidade configuram-se na integração de ações, no âmbito intersetorial, que possam abranger os determinantes sociais da alimentação e saúde e produzir mudanças estruturais que impactem nas práticas alimentares e no estilo de vida da população.
FONTE: Revista do Conselho Federal de Nutricionistas nº34 – 2011. pág. 11
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