Sozinho, produto não tem os nutrientes de que uma pessoa precisa. Uso da expressão nos rótulos será proibido.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta terça-feira (7) uma nota alertando a população sobre os riscos do consumo de um produto conhecido como “ração humana”. Segundo o órgão, o consumidor é levado a acreditar que, alimentando-se apenas dessa ração, estará ingerindo todos os nutrientes de que precisa, o que não é verdade.
O produto é usado por pessoas que procuram perder peso. Geralmente, é composto por uma mistura de cereais, farinhas e outros ingredientes. O consumo de tais substâncias não faz mal, mas não é suficiente para uma alimentação correta. A nota enfatiza que é necessário balancear os alimentos para evitar doenças como a anemia.
Para garantir a quantidade certa de nutrientes no corpo, o texto recomenda ainda que as pessoas procurem orientação profissional antes de mudar os hábitos alimentares.
O uso do nome “ração humana” fica proibido em produtos comercializados no Brasil. A Anvisa afirma que a expressão “não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento” e, por isso, confunde o consumidor.
Antes de defender, em rótulos ou na publicidade, que um produto alimentício tem propriedades terapêuticas, o fabricante precisa registrá-lo junto a Anvisa. Testes devem conferir a segurança e a eficácia do produto em relação ao efeito prometido. Quem não cumprir as exigências fica sujeito a multas que podem chegar a R$ 1,5 milhão.
Fonte: Portal de Notícias G1